Esta terapia alternativa tem como finalidade promover melhorias no funcionamento físico (mobilidade, força e resistência), psíquico, social, comportamental, emocional e cognitivo dos pacientes, ou seja, visa a promoção da «(...) saúde física, social, emocional e/ou funções cognitivas.» (Dotti, 2005).
Deste modo, visa melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos que beneficiam da Terapia Assistida por Animais, assim como melhorar a sua integridade, inseri-los ou mantê-los na sociedade e contribuir para o respectivo processo de recuperação, através do trabalho de áreas que consistem em cognição e conhecimento, exercícios físicos, comunicação e vida diária.
Com esta intervenção também se procura oferecer diversos estímulos aos pacientes (tácteis, visuais, olfactivos, auditivos, …); trabalhar as questões das regras e dos limites (por exemplo, para hiperactivos); desenvolver a auto-estima e a autoconfiança; trabalhar hábitos de higiene pessoal; promover a socialização, a interacção e as relações interpessoais, fortalecendo os laços sociais; estimular a autonomia e a expressão de sentimentos; proporcionar um equilíbrio emocional e corporal ao paciente; melhorar a memória e a conduta social; estimular a capacidade de motivação, atenção e concentração; promover a diminuição da sensação de solidão e inutilidade; evitar e contribuir para o tratamento da depressão; contribuir para a diminuição do foco da dor; fomentar o interesse pela terapia, tratamento ou reabilitação; favorecer a regulação dos batimentos cardíacos; permitir a diminuição ou o controlo da pressão arterial; promover a reorganização do quotidiano do paciente, aliviando a monotonia do dia-a-dia; reforçar o contacto físico; melhorar os aspectos sensoriais; diminuir os sintomas de stress e ansiedade; motivar para a prática de actividades educacionais ou desportivas; melhorar o sistema imunológico; promover o relaxamento e a rigidez do paciente; diminuir comportamentos e atitudes de manipulação; desenvolver o equilíbrio psico-emocional e a estruturação temporal; melhorar a percepção que o paciente tem de si e dos outros, aprendendo a tratar as pessoas e os animais com sensibilidade; facilitar a comunicação, o vínculo e a empatia com o terapeuta; melhorar as capacidades cognitivas, motoras e sensoriais; desenvolver e fortalecer a força muscular e as funções psicomotoras; facilitar a orientação espacial e a organização do esquema corporal do praticante; promover a confiança no outro, aumentando a segurança pessoal; habilitar o indivíduo a obter um maior conhecimento dele próprio e do ambiente que o rodeia; proporcionar ao paciente um ambiente propício para a estimulação auditiva, académica e táctil, assim como promover o desenvolvimento de aptidões e potencialidades; introduzir e reforçar aprendizagens pedagógicas; integrar as famílias, de forma a possibilitar a troca de experiências, o fortalecimento dos laços familiares e sociais, e providenciar o atingir do desempenho funcional e da satisfação na realização de actividades diárias presentes no quotidiano do paciente.
Para além disso, a Terapia Assistida por Animais também traz imensos benefícios aos idosos, consistindo ainda na manutenção de aspectos emocionais, físicos e mentais e na conservação do respeito pelo idoso.
Deste modo, as pessoas que usufruem desta prática conseguem viver o presente com maior motivação e intensidade.